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Quando vos reunis

Publicado em  20 de julho de 2005 [quarta]

O poder do louvor e adoração quando a Igreja está reunida

Quanta seriedade há nesse chamado. Quando nos reunimos como Igreja, cada um vem de um contexto diferente. Talvez, você acabou de discutir com a esposa, a filha que demora a ficar pronta, teve uma semana difícil no trabalho ou está sofrendo com uma irritação que você nem sabe de onde vem. Também pode ser um sentimento de solidão, cansaço físico ou emocional.

E, de certa forma, essas coisas levam você a ser um expectador; aquele que espera pra ver o que vai acontecer, que assiste a tudo sem fazer diferença com sua presença. Mas também é possível que, compreendendo o chamado que nos está proposto, você tenha deixado de lado suas próprias questões, entregando-as nas mãos Daquele (Jesus) que é o único capaz de nos socorrer em nossas aflições, e livre de si mesmo, busca a face do Senhor para não apresentar-se a Ele de mãos vazias.

Quando vos reunis, um tem salmos

O que são os salmos, senão uma descrição pessoal da intimidade de um filho com seu Deus e pai, transformada em oração, petição e louvores?

Você pode se achegar ao Senhor com um salmo, o seu salmo, a sua oração, fruto de lábios que confessam o Seu nome no dia-a-dia.

Outros têm hinos erguendo sua voz e ministrando ao Senhor canções conhecidas, escritas por pessoas que também transformaram fruto de vida em harmonias e letras que nos elevam ao Pai.

Nunca me esquecerei da primeira vez que vi uma adoradora elevando sua voz junto com o povo numa canção simples, mas profunda. A canção dizia: 

“Nós te adoramos Pai, em espírito e em verdade, te coroamos Rei dentro em nossos corações, os teus pensamentos Deus, enchem nossa mente agora, nós te adoramos Pai em espírito e em verdade”.

A atitude dela, de entrega, era plena, sua face resplandecia um misto de paz e alegria; ela via algo que eu não via, sentia algo que eu queria e não podia explicar. Desejei imensamente desfrutar daquela intimidade com Deus que parecia inundar todo o seu ser.
Ver aquela moça adorando, me impactou, me desafiou, despertou em mim o desejo de aprender a adorar e viver aquela experiência tão linda que eu não entendia bem, mas sabia que era muito bom.

Ela não falou comigo, não me explicou o que fazia, nem sequer olhou pra mim, simplesmente adorou,  entregou-se em comunhão e sua adoração moveu meu coração, revelando

Jesus para mim

Eu decidi naquele dia que seria uma adoradora, que qualquer um que estivesse ao meu lado enquanto eu adorasse, seria tocado pela presença do Senhor. Jamais imaginei tudo que o Senhor tinha reservado para mim, eu só queria adorá-lo...

Enquanto você adora, você atrai para si a presença do Senhor, pois o Senhor está entronizado no meio dos louvores. Quando Ele se levanta, os inimigos fogem, quando

Ele se levanta o mar se acalma, as tempestades
(dentro e fora de nosso coração) obedecem a Sua voz. Ele estabelece o Seu trono, confrontando os corações, as mentes, os sentimentos.

Quando você decide levantar suas mãos em adoração no meio da congregação, não pode imaginar o quanto isso ameaça o mundo das trevas, não pode imaginar quanta luz é derramada sobre o pensar, sobre os sonhos, sobre as vidas dos que estão com você.

Quando vos reunis, outros tem cânticos espirituais

Mais uma vez o fruto de lábios que confessam o Seu nome, sensível ao seu Espírito, entoam uma canção que sai do íntimo do coração, inspirada pelo Espírito de Deus que, dentro de nós, anseia adorar ao Pai. Esse cântico pode ter diferentes destinos:

1- Da igreja para igreja. Ex: “Vem o abatido, vem o desanimado, vem beber, se saciar...”

2- Da igreja para seu Senhor. Ex: “Uns confiam em carros, outros em cavalos, mas eu escolho confiar em Ti Senhor...”

3- Do Senhor para a igreja. Ex: “Com amor eterno eu te amei, chamei-te pelo nome, tu és meu...”

Sabe aquele final de semana gostoso, quando nos reunimos com pessoas que amamos para uma refeição especial? Então, o Pai prepara um banquete para os seus filhos todos os dias, mas, em especial, quando nos reunimos em família, a Sua família, linda, amada, aquela por quem Ele deu a vida de seu único filho. Ele faz questão de estar presente, Ele mesmo serve seus filhos.

A um, Ele dá cura, a outro, paz, a outro, direção. Fortalece o abatido e corrige o que anda errante. Traz para perto o que estava longe, perdoa o que se sente acusado.

A todos constrange com seu grande e incondicional amor. Eu quero reagir a Sua presença com cânticos, com danças, com adoração, com todo o meu ser, com tudo o que sou, pois Ele é digno. Quero convidar você a refletir sobre qual tem sido a sua postura quando nos reunimos.

Afinal, é tão pouco o tempo que passamos juntos como congregação. Minha oração é para que você diga sim a esse chamado.

Isabel Cassandra Keller
Pastora do Ministério de Música


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